Cuidado.

Um senhor de meia idade anda rápido para pegar o ônibus. Ele olha para trás e fala;

– Anda mãe, rápido.

A senhorinha tenta acelerar, mas é claro que não consegue. O homem volta e a ajuda.

Perderam o ônibus.

 

Na hora que eu vi esta cena fiquei um pouco indignada. Como um homem pode querer que uma mulher de muita idade corra?

Foi  então que caiu minha ficha: todos nós queremos  do outro aquilo que ele não pode nos dar. O outro até tenta, mas não consegue.  

Não, não é por maldade que fazemos isso. É por preguiça de olhar e enxergar o outro e suas limitações.

Limitações não são defeitos. São características, muitas vezes, imutáveis.

Voltemos a cena: adiantou o homem voltar a ajudar sua mãe?

Não adianta queremos ensinar algo que a outra pessoa não está preparada para aprender. Não adianta fazermos para o outro aquilo que ele não quer fazer. Não adianta querermos do outro atitudes que eles não têm. Não adianta.

Lição: cuidado com o que você pede, principalmente para quem ama.  O esforço e o desgaste necessários para te entregar o que quer podem ser mais do que o outro aguenta. Pior, pode ser mais do que a relação de vocês aguenta.

Boa semana.

A médica da fila de espera.

Diálogo na fila do SUS, hoje as 7h da matina. Aparentemente as duas pessoas não se conheciam, mas se tornaram amigas para sempre.

 Mulher A: Menina, não sei mais o que fazer. Minha barriga não para de crescer. Parece que estou grávida, mas já fiz vários exames e não é filho que tem aqui não, tá?

Mulher B: Será que é Tiróide? Porque mês passado estive aqui, pedi um exame de tiróide e deu tiróide. Minha barriga também cresceu, olha …

Mulher A: É sua barriga tá grandinha, mas você não bebe cerveja não? Parece cerveja.

Mulher B: Até que bebo, mas era tiróide.

Mulher A: O meu problema os médicos acham que é um císculo.

Mulher B: Será que é císculo, gente?

Mulher A: Não sei. Por isso vim hoje. Quero saber se é ou não é. Minha barriga continua crescendo.

Mulher B: Você já fez exame para ver seus figus?

Mulher A: Não, nunca fiz. Mas os fisgus deixa a barriga assim?

 Mulher B: Deixa. Meu vizinho tava com os figus ruins e fez até transplante.

Mulher A: Transplante? Santo Deus! E qual médico eu vou para fazer transplante?

Nesse momento meu médico me chamou e fiquei pensando como será que a conversa terminou.

A mulher B era tão convincente que até convenceu a outra de fazer um transplante.

Publicitários de plantão: temos que contratá-la para a próxima campanha de doação de órgãos. rsrsrsr

Tradução (que eu imagino)

Tiróide: tireóide

Císculo: cisto

Figus: Fígado, que diga se de passagem só temos 1.

Poder recomeçar todos os dias, escolher um caminho diferente, dar meia volta, parar, continuar ou simplesmente ficar, é mais do que bom, é fundamental.

Encarar o fato de se ter muitas opções e não saber qual escolher, mesmo sabendo que continuar não é uma escolha e sim uma obrigação, é difícil, mas aceitável.

Rir quando se quer chorar e chorar de rir é hilário, se não fosse trágico.

Acordar e sair da cama me parece lógico e automático. Uma pena.

Essa talvez seja a decisão mais importante do dia: levantar bem e encarar a vida ou ficar na cama e não destilar o mau humor pelo mundo?  Preferir abrir os olhos e sorri para os possíveis problemas, que certamente virão, ou ficar com eles bem fechadinhos e fingir que não há problemas?

Fingir também me parece ordinário, parte do cotidiano. A gente finge que quer, finge que pode, finge que gosta, finge que não liga, finge que não ouve, finge que está satisfeito. Finge. Porque mostrar toda hora o que realmente sente é exaustivo. Explicar é cansativo e chato. Mais fácil fingir.  

Mas, cuidado. Finja com firmeza. Acredite, mesmo que por um segundo. Faça daquele momento um suspiro de falsas verdades. Assim fica menos feio e mais leve.

Ah, leveza é obrigatório. Como quase tudo. Tem que existir. E se faltar? Ora, se faltar leveza esqueça todo o resto e volte para cama.

Viu, como sair da cama é uma decisão crucial? Abra e feche os olhos quantas vezes forem necessárias até decidir, mas decida.

Não use o piloto automático. Dirija você, mesmo que erre o caminho e que passe da velocidade permitida.

Aliás, se permita.

Li

 

 

Saudade.

Sinto saudade de tudo.

Um absurdo de saudade.

Uma vontade de voltar no tempo e fazer tu-do  e-xa-ta-men-te  igual.

Porque se fosse um pouquinho diferente não teria você, assim, como você é.

Amo muito.

 

Papai, mamãe.

Meu diálogo com Miguel ontem:

Miguel: papai

Eu: mamãe

Miguel: papai

Eu: mamãe

Depois de uns 10 minutos nesta mesma conversa, eu, já a ponto de enlouquecer, pensei: vai ver que ele está querendo me dizer que ele só sabe falar papai, né?

Então como uma mãe compreensiva que sou resolvi mostrar para ele que tudo bem, não tem problema se ele só sabe falar papai. Virei para ele e disse:

Eu: papai.

Ele ficou uns 2 segundos pensando, olhou pra mim com um sorriso muito atrevido e soltou:

Miguel: Vovó

Resumo da história: Miguel sabe falar muitas coisas, mas mamãe não sei nem a pau. Kkkk

Morri de rir sozinha e ele, mais uma vez, riu de mim também.

Dia 7 – NY

Welcome to New York, baby!

Resumo: pegamos o metrô, descemos na rua 23 e batemos perna, muita perna, até a rua 59, onde pegamos o metrô de volta.

As fotos vão contar um pouco do que vimos:

Flatiron Building: o prédio triangular, no encontro da Broadway com a 5th  avenida.

Empire State: nós não subimos.

Broadway de dia.

Rockfeller Center: vista da cidade, bem do alto Olha lá o Central Park.

O pontinho laranja sou eu.

FAO Schwarz: depois de 10 anos me reencontrei com a melhor bala de melancia da minha vida.

Atravessando a rua para chegar em casa. Ufa.

Dia 6 – Orlando e NY

Oi gente, o dia 6 foi um pouco sem graça, mas vou registrá-lo.

Ficamos no hotel até 12h arrumando as malas, ou seja, tentando enfiar tudo que compramos nas 4 malas que trouxemos.

A tarde fomos bater perna aonde? Aonde? No outlet, claro. E aí foram mais horas tentando enfiar as outras coisas que compramos nas malas kkkk.

Fomos para o aeroporto para enfim irmos para NY. É claro que não podíamos sair de Orlando sem nos perdermos. Depois de 20 minutos dirigindo no sentindo contrário conseguimos pegar o rumo certo.

Chegamos em NY bem tarde, cansados e com fome. Fora isso, tudo deu certo e amanhã acordaremos na cidade que nunca dorme.

Bj, Li

Dia 5 – Universal Studios

Hoje foi dia do Universal Studios.

O parque é fofo, pequeno e por isso não causa aquela sensação de que você não conseguiu ver tudo.

Eu não gostei muito do meu dia. Tive o azar de escolher logo de cara o brinquedo errado para começar meu passeio: ele balançava, subia, descia, mexia e sacudia. Um pesadelo.

Resultado: meu café da manhã não chegou no estômago até agora e minha cabeça parece que não entendeu o motivo das aspirinas que eu tomei.

Vou colocar uma fotinha só para não perder o costume, tá?

 

Amanhã vamos para NY.

Bj, Li

Dia 4 – Magic Kingdom

Hoje nos demos ao luxo de acordar tarde. Como o relógio não tocou, só levantamos as 8h48 da manhã.

Como hoje é o Dia das mães e eu estou longe do meu filhote, nada mais juntos que eu me divirta para esquecer a saudade, concorda?

Por isso fomos a Disney.

O que eu posso dizer do Magic Kingdom? Um parque encantador, tudo funciona, as pessoas são gentis (e olha que tem muitas, mas muitas pessoas), as filas são enormes mas suportáveis … Sei lá, muita coisa boa junta.

É bem verdade que quando eu tinha 13 anos o parque parecia mais divertido, o que não quer dizer que não seja um passeio inesquecível.

As fotos dizem por si só.

 

 

  

 

 

   

Ah, no final do dia vi meu herdeiro único pelo Skype e sabe o que ele me disse para comemorar o dia das mães? Papaiiiiii.

Pode? Só isso para fazer meu dia terminar melhor ainda.

Amanhã é dia de Universal Studios.

Bj.

 

Dia 3 – Orlando

Hoje passamos a manhã na estrada, a caminho de Orlando.

Eu dormi as 4 horas e o Cássio dirigiu, claro. Tenho lá algumas dúvidas se ele não deu uma cochilada kkkk. Quem fez todo o trabalho duro foi o piloto automático.

Chegamos em Orlando umas 13h e desta hora até as 23h ficamos no outlet. Isso mesmo. 10 horas de compras, algumas bolhas no pé, muitas sacolas, pouco dinheiro (na verdade agora nenhum dinheiro) e um problema: fazer tudo caber na mala.

Esse problema só vamos resolver daqui uns 3 dias. Por enquanto estamos jogando as sacolas no armário e pronto. Sem sofrimento.

Dêem uma olhada em como chegamos no hotel depois das compras.

Amanhã é dia de Disney.

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